quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

O difícil caminho das bandas no Mercado Musical Brasileiro

Matéria do jornal: Folha do Ceará,
da edição do dia 8 de janeiro de 2008.

OBS: Alexandre Guerra, o entrevistado da matéria acima, o conheci através do chat de uma WEB TV: a All TV. Por lá, ele é conhecido como Alexandre SP.



Gravadoras, nem sempre ajudam aos cantores e bandas já consagradas, quanto mais nos inciantes. Mas se elas não investirem em novos talentos e assim descobrir novas fontes, como é que essas novas bandas vão poder um dia serem vistas pelo grande público?

Vejo aí, muitas bandas começando, tem os seus sucessos reconhecido e de um hora para outra, somem. Já alguns cantores já conhecidos, alguns deles já não vínculo mais com gravadora nenhuma e já abriram até os próprios selos. Outros já lançam os seus CD's independente. Por um lado, possam até reduzir os custo no produto final, podem lançar os seus Cd's até em bancas de revistas, mas acabam nem tendo uma resposta satisfatória. Alguns deles dão certo, outros não. Uns exemplos: Lobão e Chrystian e Ralf.

Festivais de música, sempre foram um febre no passado. Naquelas épocas, eram tudo diferentes das de hoje, mas creio que esses festivais mostram quem emplaca e quem só está alí na tentativa de sair da miséria. E neles, podem sair até grandes surpresas insperadas.

Quantas bandas musicais temos no Brasil, de ótima qualidade, estão sendo desperdiçadas pelas gravadoras, enquato o que se ouve atualmente nas rádios são uns verdadeiros lixos musicais. Só me pergunto: "Que danado uma gravadora investiu num tal de 'Créu ', 'Egüinha Pocotó', etc, enquanto se tem grandes artistas aí de excelente qualidade musical, canções até poéticas sendo desperdiçado?" As gravadoras só se interessam em investir em artista que estão fazendo sucesso ou que há grandes chances de cair no gosto do público, mesmo que com uma baixa qualidade musical. Gravadoras querem lucros, como qualquer outra empresa.

A música é o retrato de uma sociedade. Enquanto há bandas que são sucessos com suas canções que fazem apologia ao sexo e as bebidas alcoólicas, mostra como é o povo atualmente.

3 comentários:

  1. Toda vez que este assunto vem "à tona", fico inconformado em ter que continuar vendo tudo isso não mudar.

    Nem quero expandir para os outros gêneros musicais, mas na Bahia mesmo, não consido me conformar em ver Carla Visi até hoje longe das grandes gravadoras! Às vezes, nem sempre o artista precisa ter dinheiro não, basta um "padrinho" ou "madrinha" para o empurrão inicial, já que o artista tem o PRODUTO bom para oferecer ao mercado.

    Por mais que surjam novas bandas e bla bla bla, continuarei ali, aplaudindo de longe a quem, realmente, merece.

    Que bom que Netinho está se reerguendo sem sequelas, mas para Carla Visi (não quero nem pensar naquela frase: "falta de sorte"), fala sério, como surgem obstáculos em seu caminho! Dois discos independentes, de qualidade, "escondidos" aos ouvidos do povo. Fora o último que ainda está na gaveta, adiado por tantas vezes, sem previsão de lançamento!

    Um abraço.
    Marcelo.

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  2. É lamentável isso com a Carla Visi, pois eu pensei, que como aconteceu com Ivete Sangalo, ao sair da Banda Eva, tudo poderia ter ocorrido do mesmo modo.

    Carla é uma das que mereciam sim, está aí, ter aparecido no "Estação Globo - Micaretas (18/01/2009)", e nem isso aconteceu. Outros nomes: Márcia Freire, os ex-integrantes da Banda Mel, atual "A Cor de Mel", que nem sei por onde andam, depois de terem aparecido brevemente na BAND, durante o carnaval 2008. Ricardo Chaves, que anda meio apagado, por mais que esteje aí realizando os seus shows normalmente, mas nem se compara com a década de 90, que deixou saudade. Ainda há muitos nomes de cantores e bandas que fizeram sucesso, que hoje andam sumidos, como Terra Samba.

    Vejo que a música baiana está voltando com força, fora da época de carnaval. Ou estou engado ou acho que tudo pode ser um efeito dos shows de Netinho que fui, mas creio que, aos poucos, a música baiana retoma o seu espaço.

    Veja aí: o que serão dessas bandas EMO que invadiram o mercado fonográfico ultimamente? Serão uns "Raimundos" da vida?

    Espero que Carla Visi, como Gilmelândia, a GIL, retomem o seus espaços. Gil ainda tentou se firmar como apresentadora, mas ficou como experiência.

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  3. Pois é, são os profissionais vivendo como calouros! É a inversão de papéis. Também gosto muito do timbre de Gil, embora os seus CDs nunca tiveram composições que a identificasse como a Gil, além das poucas que fizeram sucesso.

    Mas ainda serão poucos que se destacarão futuramente. Esta obrigação de que todo ano uma nova banda deve ser a "revelação" do carnaval chega a soar como uma puxação de tapetes entre gravadoras ou produtores. E assim, alguns artistas que são lançados acabam se achando "O artista" e se dão bem pela fama (e do investimento nele realizado), e não pelo talento, propriamente dito.

    Mas como tudo na vida: tem gosto pra tudo e eles sempre terão público fácil para isso.

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