terça-feira, 1 de setembro de 2009

Uma opinião minha sobre os relacionamentos

Você que tem namorado(a), noivo(a), marido/esposa, amante ou um tico-tico no fubá, já fez questão de sair pelos cantos com seu parceiro de mão dadas, braços cruzados, trocando carícias e beijos para todo mundo ver e saber que aquele amor é lindo?

Bom, cenas de amor como essas são lindas de serem vistas. Não abomino isso, porque quem ama, cuida. Mas, será que esta divulgação toda não pode esconder uma certa falsidade nesta relação?

Bom, poder, pode. Mas não são em todos os casos. E não fica só restrito à amores conjugais, como também aos familiares e amigos.

- Ah, eu te amo!!!

...Comovente quando a gente ouve isso, não?! Mas será que ela realmente me ama na mesma proporção que eu a amo? Na boa, ninguém sabe. Ela até pode dizer que sim.

Bom, o mesmo caso pode ser invertido.

Tem gente que pode chegar à mim e dizer: "Eu te amo", e eu fazer de conta que nem conheço a pessoa e olhá-los com indiferença. Principalmente quando se há uma excessividade de: "Eu te amo"... na manhã, na tarde e na noite. Na madrugada, nem se fala. Deixe só as paredes como testemunhas.

Beijinhos na boca, em público nesta mesma intensidade, há de suspeitar de alí há algo de errado.

Se eu sei que minha ou meu companheiro me ama de verdade, devo confiar 100% nele, e virce-versa. Não preciso ficar sempre ao lado dele e ficar anunciando insistentemente de que amo aquela pessoa.

Bom, pode ser que minha opinião mude quando eu estiver realmente vivendo, ativamente, uma relação amorosa. Mas enquanto isso, vou observando todos os tipos de relacionamento que puder.

Como sou solitário de amigos mais pròximos, sempre tenho o meu espaço tranquilo, sem interferências. Melhor do que ter aquele que perturba sempre.

Não é só porque fiz algo e alguém viu, que sou obrigado a fazer pra ela também. Faço se tiver vontade de fazer. Se não tenho, pra que vou ter que agradá-lo, mesmo que ele tenha me agradado, não sei quando vou levar um pé na bunda da parte dele.

Bom, uma coisa é você se relacionar com alguém. Outra coisa é respeitar o espaço e o jeito deste alguém. Não suporto pressão e nem pressionar ninguém. Por isso que nunca me vejo casado, nem junto. Sabe, antes só que mal acompanhado. Não suporto quando se fala muito em: "Te Amo" e outras carícias excessivamente, sendo aquela coisa sufocante, quem nem pros lados pode-se olhar, porque a parceira já ficou com ciúmes.

Uma coisa aprendi que, quando se ama alguém, e esta pessoa sabe, não é preciso ficar propagando o seu amor por ela à todo momento. Nem pra ela, nem pra ninguém.

Se você ama aquela pessoa mesmo, ela sentirá se é verdadeiro ou momentâneo, mesmo que você nunca receba um agradecimento por tê-la homenageado-a em seu dia especial.

Amar, é uma troca, uma compreenção, um carinho, um abraço, um beijo, mas com uma dosagem certa. Senão, será uma para a coleção dela como para você próprio.

Amar é respeito e aceitação. Amar é viver.

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