segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Reciclagem automobilistica

Quem possui um carro que já é uma "lata-velha", sonha em um dia, poder comprar um com condições boas para a sua utilização. Caso este dia não chega, o jeito é viver sempre em oficinas, consertando-o para que não o deixe na mão quando se mais precisa.

E o quanto se há de gastar em consertos, não dava pra comprar um carro melhorzinho? Depende das condições financerias de cada um, até para se consertar, quanto mais comprar um "novo", que dê pra usá-lo, sem ter que ficar no prego no sinal.

Assistindo sempre ao quadro "Lata Velha" do Luciano Huck, observo àquelas reformas incriveis dos carros. Alguns, já em condições tão precárias, que nem com reza braba, seria capaz de arranjar um valor ideal para reformá-lo.

A questão que quero chegar é: não estou falando da pessoa guardar uma quantia "X" para num bom momento, botar o seu veículo para fazer uma "reciclagem" geral. Nem de ficar incentivando se inscrever lá para o "Caldeirão do Huck" e esperar uma sorte.

Hoje, estamos num momento em que o mundo fala muito em reciclar. E o quadro do programa do Luciano, que os carros, podem sim, serem reciclados.

Quantos carros vão parar nos ferros velhos, sem utilidade alguma. Alguns, até podem ser usados certas pertes. Aliás, se reparem bem, até os carros que tiveram perda totoal, sempre há um pequeno detalhe que pode ser reaproveitado.

Como nas garrafas de vidro dos refrigerantes, ou daqules galões de água mineral e até mesmo os botijão de gás, que são retornáveis, porque as montadoras automobilísticas não repensam neste assunto? Tirar veículos de suas respectivas marcas, das ruas, que se encontrem já em situações de riscos e recebam como parte de entrada num modelo semi-novo? E com o carro dado de entrada, este seria reformado por esta montadora, para que o mesmo retorne as ruas, como se fosse lá no programa do Luciano Huck.

Não seria melhor reciclar um carro, que está numa situação deplorável, mas que pode ser recuperado para voltar a ser reutilizado? Lógico que com o retorno do mesmo, todas as normas atuais de como sairão os carros novos, devem servir para os modelos reformados.

Sabemos que há carros antigos, velhos em perfeito estado ou até melhor que os mais novos, e que nunca passaram por nenhum tipo de restauração. Isso só acontece quando o seu própietário tem zelo pelo seu veículo, porque ele sabe que tendo todos os cuidados, o veículo irá durar muito tempo. Aliás, carro não foi feito para mostrar aos amigos que você está motorizado. Foi feito para nos ajudar a nos locomover com mais praticidade, seje para ir ao trabalho ou para um passeio com a família, e não para desfilar nas ruas que pode ter um carro todo requintado.

Com carros reformados, diminurira muito o acúmulo dos mesmos em ferro velhos, podendo diminuir riscos de doenças, como dengue, devido as águas acumuladas nas latarias amassada dos restos de carros, nos pneus.

O que não puder ser reaproveitado no carro, para uma possível reciclagem, descarta. Mas nem tudo pode ser perdido. Como falei, há certas peças, por pequenas que sejam, que podem ser reaproveitadas.

Citarei um exemplo para a carcaça: Há dois carros, do mesmo modelo, ano, e a cor não importa, batidos, com perda total, mas cada um, pela metade, um na frente e o outro, pela traseira. Divide-os pelo meio e junta a frente de um com o outro. Se tiver um 3º carro, também do mesmo modelo, que possa ter capotado, mas ficou com o chassí sem ou com um mínimo de fissuras, que pode ser reparada sem problemas, já teríamos um carro para reconstruí-lo.

No caso de se usar um chassí de um 3º carro, na documentação tem que constar o daquele chassí e permanecer com o mesmo registro da placa, afinal, aquele chassí foi reformado e o modelo do carro é o mesmo do original.

Mas o que vejo, é a falta de interesses ou de recursos para realizar uma proposta dessas. Mas que nas condições que o mundo está tomando, com novos carros saindo de fábrica, mais carros saindo para as ruas, se misturando com os veículos que já estão há anos na estrada, aumentando ainda mais os acidentes, as imprudências, a poluição de todos os tipos, porque as montadoras não reveem os seus conceitos e repensem o que fazer com os carros que, na visão do Detran, devem ser retirados das ruas, até por questões de segurança.

Mas como um anônimo não nada em milhões de reais, como os famosos, que troca de carro à cada ano, para um modelo mais atual, ou ficar consertando aquele "Fusquinha" que sempre dá prego no sinal, ou áquela "Brasília" amarela que de tão madura, já está ficando podre; ou aquele "Corcel 75" que já foi táxi por alguns anos e hoje não serve nem de motel pra gato num ferro velho, ou aquele "Chevette" da década de 1980, que não pode nem sair de casa quando chove, só pra não ficar enguiçado no meio de uma simples poça d'água. Já pensou, esses modelos reformados, com motores de acordo com as normas de proteção ao meio ambiente, de volta as ruas? Nem precisava ser no estilo "Lata Velha", depois da reforma, cheio daquelas tralhas, mas pelo menos, restaurados.

Enfim, se esses veículos tivessem mais atenção do governo, Detran e principalmente das próprias montadoras, esmo até as que já não existem mais, ganhavam: o meio ambiente, a história daqueles modelos.

Se nos tempos de hoje, se recicla até papel higiênico hospitalar usado, porque não reciclar um carro, que está prestes à tomar mais espaço num ferro velho, no qual, em seu lugar, poderia ter uma instituição educacional?

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