domingo, 17 de outubro de 2010

Picos de depressão

As vezes me pergunto: "Existo pra quê, se ninguém me nota?". Sentei um pouco no banco do calçadão, pensando nisso e com lágrimas nos olhos.

Só quem é solitário, me entende, da carência que é ter um amigo, um parente, um amor na vida da gente. Não querermos roubar ninguém de ninguém. Também desejamos ser notados, desejamos ter mais contatos com pessoas, sentimos falta de uma abraço verdadeiro.

Experimentem viver na solidão. Há quase 5 anos isso passou a ser presença garantida na minha vida.

Hoje pela manhã, comentei sobre "depressão". Não duvido nada que isso ainda se agravará, comigo.

Entre julho e setembro, estive com minhas emoções um tanto abaladas. Deixei até de frequentar o dentista, porque não tinha condições, pois precisava me reequilibrar. Quando sentia que minha emoção estava alta, tinha que liberar, pois segurar é pior.

Sabem aquele ditado: "Tá pra hora da morte", que é quando um morimbundo está pra morrer e tem uma melhora considerávelmente satisfatória e de repente, o fim chega?

Não nego que atualmente, quando me vem uma vontade de chorar, não seguro mais. Mas chegar à chorar na rua, aí é porque a coisa não está sarada.

Portanto, já quero deixar logo todos de sobre-aviso: Pode ser que alguns de vocês me vejam nessas condições. Se me verem, sem interrogatórios.

Nenhum comentário:

Postar um comentário