quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Bullying?! Sim, sou uma vítima disso.

Se você tem alguma pessoa que seja vítima de bullying, não deixem de baixar esta cartilha:

http://www.baixatudo.com.br/car
tilha-contra-o-bullying



Bullying, lendo esta cartilha, vi muito dos sintomas que já senti na pele, e possívelmente, ainda os tenho, mesmo não estando em colégios.


Apesar da minha aparente calma, na verdade sou agressivo. Não me refiro à agressividade física, mas posso ser bem agressivo na escrita ou oralmente.


Sabe quando sofri mais com bullying? Foi no Colégio Batista. Nos colégios anteriores, nunca tive problemas com meus colegas, que até então, eram todos da mesma faixa etária que eu. Mas como fui repetindo algumas séries, quando cheguei ao Colégio Batista, era o mais velho da turma, acabando por ser motivos de piadas dos alunos da minha sala.


Nunca me esqueço de como ninguém me chamava para entrar num grupo de trabalho. Sempre ficava sobrando. Tanto que temia trabalhos em grupos, pois me dava uma vontade grande de sair correndo da sala de aula.


Nos primeiros anos de Colégio Batista, com alguns alunos, foi difícil. Mas por minha sorte, nunca houve mais nada de grave comigo, em momento algum. Só mesmo sendo motivos de piada por ser o mais velho da turma. Em 2000, quando a turma era por volta da faixa etária dos 16 anos, eu tinha 18.


Sempre também fui um aluno mais retraído. Aluno, não somente: sou uma pessoa retraída. Apesar de brincar com algumas pessoas, sou bem tímida e que tento vencer isso. Percebo que já houve um grande avanço. Nunca que um dia, iria pra um cinema, sozinho. Ver um show, sozinho... era sempre em companhia com alguém. Tem muitas coisas que com o avanço da idade, tive que vencer. Mas ainda há muito o que ser trabalhado.


Eu, com 28 anos, porque que ainda não estou trabalhando? E porque o medo de enfrentar um "não" de um possível empregador, se isso é o normal, por conta do meu horroroso currículo escolar?


Tenho sim, uma fobia escolar. Tenho crises esquizofrênicas: me irrito com qualquer coisa que me tire do sério, como me prometer algo e nunca se cumprir e ficar feito um crente, esperando na minha ansiedade. Meu humor muda repentinamente. Posso está feliz e dois minutos, nun estado de irritação explosiva ou entrar numa depressão, como me ocorreu nesses últimos meses. E já sim, já tive desejo de morrer e aliás, nem me preocupo mais com isso: se morrer, não levarei nada, nem o amor que sinto por quem quer sque seja.


Já faltei uma senana inteira de aula, mesmo não tendo nada de doença: é porque não tinha mesmo interesse em ir ao colégio. Tinha uma sensação muito estranha, sempre que entrava, me dava um pavor. Tinha períodos que levava algum objeto pessoal para o colégio, só pra me sentir seguro.


Entrando no link acima, na cartilha, leiam o ítem 4: tem tudo haver comigo.


Perda de apetite, insônia, eram muito frequente nos meus tempos de colégio, inclusive, dores de cabeças e tonturas.


Sabe, como os bulliygns nas escolas, em que somos impedidos de sermos "felizes" naquele ambiente, o mesmo não fica restrito nas redes de ensino. Na internet, já fui vítima no Orkut e socialmente, também. Não fica só restrito às escolas. No condomínio, o último onde morei, me lembro de um menino chamado Cléber. Desde quando fui morar lá, sempre que passava pela sua turma, ouvia umas risadas irônicas.


Sempre surge alguém que sempre te dar uma desculpa pras coisas e depois você ver as mesmas realizando aquelas desculpas que te deram com outras pessoas. Te impedem de fazer, de ver, de falar com alguma pessoa com quem você tenha se identificado muito, pois ela acha que vamos "roubá-las" de sua vida. Ou seja: elas ficam nos afastando delas mesmas, é isso que sinto. Não sou eu quem estou afastando-lhes de mim. A minha consciência está tranquila.


A minha autoestima, anda sempre lá em baixo. Aliás, ela estava até alta, mas aconteceu-me aí umas coisas que desequilibrou. Ou seja, mexeram com meus sentimentos de uma forma errada e ainda tenho que "entender"? Mas pra entender cada caso, primeiro tem que conhecer, se informar, compartilhar, trocar experiências de ambos os lados.

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