segunda-feira, 15 de junho de 2009

Breve relatório de Fortaleza

Foram pouco mais de 4 meses com ausência da minha mãe aqui em casa, pois ela viajou para Fortaleza, desde o dia 6 de fevereiro, para resolver alguns assuntos pessoais.

Parte foram resulvidos. Outras não. A pessoa que alugou o nosso ponto, não pagou o que deve, pelo tempo que ficou por lá. Quem é proprietário de algum ponto ou residência, na qual é destinado para locação, sabe o quanto é frustrante você alugar para alguém irresponsável. O nosso ponto já foi entregue há mais de 1 ano, mas as condições que deixaram, são constrangedoras, além do cara ter ficado com uma dívida alta conosco.

Como temos parentes policiais lá em Fortaleza, minha mãe levou um de meus primos para conhecê-lo e o deixou ciente de tudo.

Ainda em relação ao ponto, o mesmo já foi alugado para outra pessoa. Ficou acertado que não vamos receber nada, em troca de reformar o local.

Temos 3 terrenos; um próximo ao Conjunto Metrópole, em Caucaia; outro no loteamento da Caponga: e mais um que fica perto da praia do Cofeco.

Este último escapou por pouco: já havia gente realizando plantações no local e ainda quis jogar na cara que comprou o terreno há mais de 10 anos. A visita inesperada aconteceu no mês de fevereiro. Já mais recente, minha mâe retronou ao local, e se deparou com um terreno cheio de mato. Como a pessoa não tinha como provar, abandonou as plantações. Já foi providenciado, em imobiliária, a venda deste terreno.

Bom, confesso que sempre que volto à Fortaleza, a primeira coisa é logo o interrogatório do que ando fazendo. Perguntas do tipo: Você está bem? Está namorando? O que anda fazendo?, enfim, são tipos de questionamento de me irritam.

Se eu não estivesse bem, o que eu ia fazer lá se estivesse doente? Se eu estou ou não namorando, e com quem, como já devo ter dito aqui em meu blog, não interessa à ninguém. Acabo respondendo por respeito, mas só que sempre é isso. Tenho uma aparência de calmo, mas os calmos são os primeiros que explodem. Quem sabe também não faça o mesmo: saio por aí perguntando da vida íntima alheia, e dependendo da resposta, eu também responderei: "Se minha pergunta te incomodou, a mim também".

O mal das pessoas é ficar preocupado com a vida íntima alheia. Tanto lá como aqui em Pernambuco, muitas pessoas falaram o que não devia: Em Fortaleza, chegaram a comentar que meus pais estavam separados e que ela não queira abrir o jogo, tirando razões sem ao menos conhecer os reais fatos. Aqui, houve uma brincaderia de que minha mãe tinha nos abandonado, mas sempre tirava na brincadeira, mesmo não aprovando isso.

Aqui em casa é assim: quando se luta por algo, temos que ficar muito tempo longe de casa, se for preciso.

Só sei que 4 meses passou. Já estou a par de parte dos acontecimentos que aconteceram por lá. Eu nem perguntei por mais coisas, porque não me interessa se há pessoas que compram celulares de R$: 800,00, mas não tem dinheiro para pagar as dívidas, cujo comentário, chega há R$: 7 mil. Verdade ou mentira, as dívidas não são minhas.

Já estou me preparando, pois já está decidido que em julho irei para Fortaleza. Se continuar este tipo de relatórios, na próxima, vou preferir ficar em hotel, pra ficar mais privado.

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