terça-feira, 23 de junho de 2009

São João

Até hoje, tenho este pilão que estou segurando na foto.

Mas um São João que nos chega. Muito forró, fogueira, comidas típicas, enfim... Mas um dia dedicado à não fazer nada, pois será feriado, pelo menos em Pernambuco. Mas fazer o quê, se o povo leva à sério a data?

Esta época, aqui me lembra como se estivéssemos as vésperas do reveillon, muitos fogos, só que com um além: as fogueiras tomam conta das ruas, poluindo ainda mais o ar que já não está lá essas coisas. Mas, pelo menos, três ezes no mês de junho, nos dias dos 3 santos, é indispensável a fogueira, principalmente no dia de São João.

Sabe o que me lembrei agora, no dia que fui ver uma festa de São João, quando ainda morava no Bairro Ellery, lá pelos anos de 1985 ou 1986.

Na minha rua, ainda na base do calçamento, fizeram uma espécie de arena. Me lembro que havia um arco formado de palhas, ligando as calçadas. Mas o que pra mim, seria uma diversão, se tornou numa frustração: como tinha um trauma com sons de bombas, qualquer tipo, soltaram uns rojões. Caí no choro. E esse trauma me perseguiu por muitos longos anos. Sempre que chega São João, eu me lembro desta cena e do cenário de arco que havia lá na rua.

São João só ficou restritro no colégio, quando a gente ia dançar quadrilha, sem compromisso, no recreio. tenho até imagens disto. Foi no colégio 7 de Setembro, quando fazia o Jardim 2. A última vez que dancei quadrilha no colégio foi em 1995, pois já achava que naquela época, já estava "pagando mico".

Minha turma, Colégio 7 de Setembro - 1986: Jardim 2.


O problema desta data, é por conta dos fogos. Já até diminui esta minha fobia, mas ainda há resquícios do susto que levei quando tinha 3 anos de idade, por conta daquelas bombinhas rasga-lata que soltaram sob minha rede, enquanto dormia. Por causa disso, eu repudío tudo que se use fogos, até mesmo no reveillon, principalmente em campanhas eleitorais.

Sobre as fogueiras, isso já é cultural. Se não tiver uma acesa pelas ruas do Nordeste brasileiro, não é São João.

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