quarta-feira, 24 de junho de 2009

São João 2

Hoje pela manhã, eu ouvi uma história de que houve um assalto na rua da minha casa, aqui próximo, na esquina, ontem de noite.

Segundo relatos dos vizinhos, um casal chegou em Carpina e decidiram estacionar o carros aqui no posto, para tranquilidade deles. Mas foram surpreendidos logo que chegaram na esquina. Não sei a quantidade de pessoas que realizaram a abordagem, mas soube que havia armas.

Sabe o que fico me lembrando, quando a gente chega de madrugada dos shows de Netinho, que sempre é por volta de 2, 3 horas da manhã. A gente fica com medo sempre que temos que abrir o portão, de sermos surpreendidos por algum transeunte.

A minha rua é esquisita à noite... Bom, de dia também, quando se é sábado pela tarde, domingos e feriados. Até colocaram uns postes para aumentar a iluminação, mas mesmo assim, não mudou em nada. Há um terreno baldio, onde sequer há algum tipo de proteção, ou seja, que esteje emurada. Do jeito que tá, se esconde gente. Em frente a minha casa, também é escuro. Não há sequer um poste do outro lado da rua, só a dos vizinhos, até porque, diante à minha casa, é uma espécie de estacionamento de caminhões, que passam a noite no posto. Também ha outro terreno desapropriado ao lado dos vizinhos, mas este, sempre o mato é aparado, porque também serve de estacionamento para caminhões, mas isto não quer dizer que estejamos seguros.

Se o que aconteceu com esse casal, logo aqui na rua, imagine no centro da festa, lá na praça de eventos do Palhoção de Carpina? Acho que seria impossível a locomoção de tanta gente.

Fui ver esta festa em 2007, mas não fiquei para ver a atração principal, a Banda Magníficos. Aquilo não era, e festa de São João, não é minha praia. Eu me sentia estranho, apesar que realmente sou um forasteiro mesmo. Sabe, você ir ver um evento que não lhe agrada, cansa. Por isso que não repito mais este erro.

Recebi uma ligação ontem, perto das 23h, me perguntando qual era a programação de São João da noite na cidade. Como não costumo me interessar por este tipo de evento, eu não sabia mesmo. Eu nem saio de casa pra ir conversar com ninguém, mesmo sendo conhecidos. Então, tive que recorrer à internet. Mas a pergunta final era se eu não tava interessado em ir também. Lógico que eu afirmei que não. Mas o detalhe: eles ainda estavam em Recife e iriam pegar a estrada pra cá.

Melhor mesmo eu ficar em casa, do quê me aventurar nas festas de Carpina. Só faço este tipo de loucura para Netinho, mas para outro artista, nem a pau, Juvenal.

O que deve ter rolado de furtos lá pela praça, não quero nem ouvir os comentários.

Terça-feira mesmo, lá no centro, em pleno sol das 11h, já estava rolando assaltos, furtos nas proximidades dos bancos. São sempre as mesmas desculpas: pessoas que ficam simulando que estão procurando algo, espreitando o ambiente, observando uma pequena distração da vítima e... o mal já foi feito. Mesmo com policiamento nas esquinas, a coisa estava feia.

O engraçado que essas pessoas que cometem este tipo de delito, na maioria das vezes, são de municípios vizinhos. Só vem à cidade, em épocas de grandes festas, para fazerem uma "limpa" em pessoas de bem.

O que eu percebi em Pernambuco, é que o povo daqui é muito mais festeiro do que em Fortaleza. Aqui, todos levam a sério as festas tradicionais.

Mas por conta das pessoas que não sabem brincar, a festa sempre acaba cedo e da pior das hipóteses, muito mal.

Fiquem de olho na pessoa desconhecida que está ao lado de vocês.

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