terça-feira, 9 de junho de 2009

Festividades juninas e férias de julho

Começou a temporada de comidas típicas e muito forró. Já estamos no mês de junho, época de festas de São João e muita quadrilha espalhada pelo país. Cidades como Caruaru e Campina Grande, são as campeãs neste período.

Mas é neste período que eu prefiro ficar mais em casa, em relação ao carnaval. Pra mim, foi-se o tempo que gostava do São João e dançar quadrilha, por diversão. Nunca quis entrar num grupo e concorrer uma premiação. Já no carnaval, mesmo que também fique em casa, eu prefiro mais, por motivos que já deixei bem claro: a música baiana neste período é mais executada.



Bom, mas o assunto que quero comentar é outro: como no carnaval, o São João também requer cuidados com a segurança. Além das fogueiras, rojões e os famosos balões que todos sabem que são proibidos soltar, mas o povo ainda insistem em soltá-los, pondo em risco muitas coisas, temos que ficar atentos com as pessoas desconhecidas que ficam muito próximas de você ou da sua casa.

Nem o mês começou e já me ocorreu dois sinistros: a tal tentativa de assalto que tive no dia 31 de maio, como um outro caso ocorrido neste último domingo, dia 7 de junho.

A mulher que de 15 em 15 dias vem lavar nossas roupas e arrumar a casa, pelo menos botar um pouco de ordem, já estava indo embora, quando ela e eu ficamos conversando um pouco na frente de casa. Nisso, surge um indivíduo que aproveita a escuridão e urina no muro do vizinho da frente. Só que após isso, eu pensei que ele iria embora, mas não. Ficou alí no escuro e percebi que ele olhava muito pra nós. A mulher ainda estava com uma sacola com côcos.

Num momento, percebi que ele avançou um pouco no nosso rumo e ameacei entrar. Ele pegou e se desviou, indo até a borracharia, que fica atrás do posto de gasolina. Mas eu fiquei de olho nele, pra ver o que ele ia fazer. Como ele estava olhando muito pra cá, nós entramos. Lógico que tranquei o portão. Só no momento que fui chamar meu pai, ele tocou no portão daqui de casa, querendo abrí-la.

Meu pai, que já estava perto e ouviu um som no portão, se desviou e foi para o portão grande, e disfarçadamente, ele simulou que aqueles toques fossem de sapo pulando no portão, pois ele, eu e a mulher vimos que o bêbado estava na calçada, já pegando rumo. Meu pai deixou ele se afastar e o seguiu até ver o que ele ia fazer. O indivíduo foi embora por um lado, e a mulher foi por outro.

Aqui na minha rua, eu tenho um medo: ela é meio esquisita. Tanto que recebeu alguns postes de iluminação que não existia, por ser muito escura. Mas mesmo mais clara, lá pelos fundos do hospital, ela ainda se mantém esquisita. Possue pelo menos, 3 terrenos baldios, onde fácilmente pode se esconder um marginal, e já houve caso de assalto à uma menina no portão da casa dela, há 2 anos atrás.

No lado esquerdo da minha casa, há outra casa. Mas do lado dela, há outro terreno baldio, que é sempre usado para se estacionar caminhões. E na frente da minha casa, há outro terreno vazio, usado também como estacionamento para caminhões.

Nesta mesma noite que ocorreu isso, na minha rua estava cheia de carros: os parentes dos meus vizinhos fazendo suas visitas de finais de semana. Só que os veículos são muito novos e chama atenção daqueles que não podem comprar. Este homem que ficou nos encarando, ele já estava na rua, quando esta mulher estava para ir embora. Ainda bem que ela não foi logo.

Também, perto daqui, estava acontecendo uma festa de São João num hotel aqui perto. Alías, não só no hotel, como já rola algumas festinhas juninas nas ruas de Carpina, chamando atenção dos ladrões, como no carnaval.

E como não bastasse as festividades do mês, ainda vem as férias de julho, quando aumenta o fluxo de menino e adolescentes nas ruas. E eu não sei quem é do bem e quem é do mal.



Por outra: como devo ter falado no post sobre eu ter escapado de um assalto, ainda tem a reforma na avenida detrás da minha casa. No local, encontram-se muitas mansões, e antes, este mesmo trecho era simplesmente uma estrada de terra, bastante esburacada, ótima para fazer um rali. Carro nenhum conseguia passar correndo, diferente dos dias de hoje, pois ela já está asfaltada, em fase de acabamento.

A intenção do prefeito, é fazer uma nova praça, mas creio que não será muito utilizada, nem de dia, mmuito menos à noite. Nunca irei esquecer daquela abordagem daquele rapaz: eram 16:50 quando aquilo me aconteceu. Imagina o que pode acontecer depois desta avenida ser inaugurada?

Sinceramente, acho que já está na hora de ir embora desta rua onde moro há 3 anos. Já é tempo demais. E tudo isso que testemunhei nesses dois últimos domingos, é a prova que o pior vem pode vim por aí.

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