quinta-feira, 13 de maio de 2010

14 de maio: 17 anos depois do acidente da minha mãe.

No dia 14 de maio de 1993, também numa 6ª-feira, eu chegava em casa, vindo do colégio, e vi a minha mãe sentada, numa lanchonete - que pertencia a ex-síndica louca - que ficava de frente ao condomínio onde morávamos.

Mal sabía da gravidade em vê-la daquela forma, abatida. Quando tomei conhecimento, putz... Naquele dia 14 de maio de 1993, dois dias após o dia do seu aniversário, minha mãe sofreu um acidente gravíssimo de trânsito.

Dias antes, um tia dela chegou lá em casa, vindo do interior, junto com um de seus filhos, pra procurar um endereço no município de Caucaia. E lá foi minha mãe, ajudar a procurar este endereço.

Próximo de onde morávamos, há uma avenida chamda Mr. Hall, conhecida como a rodovia da morte, tamanha são as ocorrência de acidentes duranta em toda a sua extensão, e meses antes, quando ainda stávamos recém-chegado naquela região, vimos um gravíssimo acidente entre dois carros Escortes, e a partir daí, ela começou a cismar que um dia seria vítima naquela avenida. E sua cisma se prontificou.

Era a 1ª vez em sua vida que ela pegava um ônibus que faz a linha para os lados da cidade de Caucaia. Se com minha mãe, era a 1ª vez, imagina pra sua tia e seu filho, que são do inteiro do Ceará, Campos Sales?

Eles mal tinham embracado no coletivo. Minha mãe estava na catraca, pagando as passagens, quando um carro sai de uma rua, de repente, na frente do ônibus. E com a brusca freada, minha mãe foi jogada da traseira para a dianteira daquele ônibus, onde a maioria das cadeiras, eram únicas, fazendo um grande espaço no meio do veículo. E como estava bem vago e com poucos obstáculos para ela se segurar, ela só foi parar em cima do motor.

Além de ter batido a cabeça e desmaiado, ela teve uma perfuração no corpo, numa daquela barras de alumínio: a barra entrou em sua coxa, mesmo usando uma calça jeans. E por sorte, ela não ficou paraplégica em definitivo, mas ficou sem sentir as pernas por horas.

Depois do susto, levaram-a para casa, após uma passagem por vários hospitais públicos e imundos que eram naquela época. Mas não podia subir escadas. E como morávamos no 2º andar, num prédio de 4 andares, portanto, sem a obrigação de possuir elevador, ela teve que ficar sentada, nesta lanchonete, enquanto meu pai chegava em casa, pra ficar ciente do acontecido e poder condunzí-la para casa.

Ela teve uma das bacias trincadas. Meu pai entrou com um processo de idenização contra esta empresa de ônibus, pelo menos com os custos hospitalares, já que o acidente aconteceu num dos carros da empresa.

E com isso, uma fase da nossa vida começava. E até hoje, minha mãe tem sequelas deste acidente. Mas quem a vê, nem parece que ela passou por isso. Mesmo com bacia trincada, ainda faz as coisas em casa, trabalha normal. Pega no pesado mesmo. Mas com o tempo, as coisas foram ficando mais leves, por conta do tempo mesmo.

O local onde penetrou a barra de ferro, em seu corpo, ficou preto. Mas hoje, nem marca mais tem.

Mas bem que aquele 14 de maio de 1993, eu poderia ter mudado completamente a minha vida. Mas por sorte do destino, ela ainda está aqui, do meu lado e viva.



E foi neste mesmo dia que fui surpreendido com um ex-vizinho indo me buscar no colégio. A propósito, o marido da tal Srª Aparecida que comentei alguns post's abaixo - A Síndica Louca - o pai do menino com quem cortei relações, depois que a louca da mãe dele falou que não era uma boa companhia pra ele.

Após minha mãe ter sarado das fraturas deste acidente, esta D. Aparecida parece-me que foi fazer uma operação e como até uma forma de gratidão pela ajuda dada por eles, por conta deste acidente, minha mãe foi lá, dá uma força pra eles até o dia que a mãe do tal Rafael falou aquilo.

Mas 11 anos depois, minha mãe acabou foi botando a polícia nos calços desta mesma mulher, só pra ver como tudo muda na vida.

Portanto, mais uma vez eu reforço, mesmo que eu não deseje pra ninguém: Tenho o maior prazer em ver a decadência de alguém, depois que faz o mal comigo ou com quem está comigo, mesmo sem precisar mover minha mão para isso. O destino se encarrega com o resultado, mesmo vindo cedo ou tarde.

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