domingo, 9 de maio de 2010

A Síndica Louca

Só 1 ano depois que vim saber desta história: Soube agora que uma ex-vizinha, de um condomínio onde morava no Bairro de Antº Bezerra, em Fortaleza, foi internada num asilo, como doida. A mesma, após termos já quase que deixado completamente este condomínio, tinha se tornado sínica... ops, síndica, lá pelo ano de 2003.

Houve um episódio com meus pais, numa das vezes que foi preciso deles terem que ir lá pra pegar ainda algúm material pessoal como também dá uma olhada de como estava ainda móveis que tiveram que ficar guardados no apartamento, foram impedidos de entrarem no condomínio Vera Cruz.

Só que esta senhora não sabía com quem estava mexendo. pegou briga "mortal" com minha mãe. Como tenho muitos primos que trabalham na polícia militar, no Ceará, minha mãe acionou um e o mesmo mandou várias viaturas ao local, pra resolver o assunto.

Só que a sínica medrou-se e se escondeu não se sabe onde. O porteiro teve que acatar as ordens do polícial, que foi mandado por ordem deste meu primo. Mas do jeito que me contaram, a polícia chegou triunfalmente, chamando atenção dos transeuntes. Assustado, o porteiro, que por ordens desta pseudo-síndica, ordenou que quem estivesse inadiplente com o condomínio, teria sua entrada vetada.

Ah, e hoje soube que ela foi internada louca da silva num asilo. Poxa... Sabe, minha vingança com este povo foi efetuada. Porque esta revolta, Bruno?



Agosto de 1994, após uma semana com este pessoal, à convite, hospedado no SESC Iparana, tive uma discussão com o filho dela, por conta que entre o seu hotel e onde eu costumava me hospedar, era mais preferível o "meu" Remanso, lá em Guaramiranga, do quê este SESC. Afinal, não gostei mesmo, e daí?! Mas fiquei ainda por 1 semana, pois era uma retribuição que eles estavam me fazendo, pois sua filha, Raquel, foi nossa convidada uma vez à ir conosco ao Remanso, como o próprio filho dela, o Rafael, que sempre o convidava para ir comigo às praias.

Rafael e Raquel, estudavam no mesmo colégio que eu: o 7 de setembro, sede centro. Só que eu já conhecia o Rafael de vista, no colégio, sem ao menos saber quem o era, onde morava, e tampouco chegou a estudar comigo. Mas éramos da mesma série, só que em turmas diferentes.

No período que começávamos à nossa mudança para àquele condomínio, em novembro de 1992, ele me abordou e me perguntou se eu estudava no Colégio 7 de Setembro. Portanto, ele também já me conhecia de vista, como eu à ele. E assim, começamos uma amizade, pelo menos como vizinhos, pois no ano seguinte, eu estava saindo da sede desta instituição, no centro de Fortaleza, para sua nova sede, localizada no Bairro do Cocó, onde começou a operar em 1993. O colégio, apesar de sedes diferentes, era o mesmo.

E ficamos amigos de, lógico, frequentar a casa do outro. De um emprestar a TV do outro, quando a nossa única, queimou.

Fomos amigos por 1 ano e 9 meses, aproximandamente.

Minha mãe, sabendo que a mãe dela foi operada, foi ajudá-la no seu ponto comercial que ficava em frente ao condomínio: uma lanchonete. E ficou até quando o filho dela e eu, entramos em atritos. Coisas de crianças de 11, 12 anos.

Foi no dia do meu aniversário de 1994, minha mãe chegou em casa, aos prantos. Ela sabía do nosso atrito, mas se decepcionou e muito do que ela ouviu da boca da mãe dele: "De que eu não servia para ser seu amigo". E cortamos relações desde então.

E a aprtir daí, uma outra história começou: de ter que aturar sua presença por anos. Apesar de morármos no mesmo condomínio, morávamos também no mesmo bloco: Nós no 2º andar e eles no 4º. E nunca mais falei com ele, desde aquele dia de agosto de 1994 até o dia que eu percebi que já era hora de deixar de ficar sozinho naquele apartamento, depois de um baque que me fez abandonar os estudos em 2001. Fui embora, de vez, em outubro de 2001.

E assim, deixamos o nosso apartamento fechado, enquanto procurávamos - ou tentávamos - construir uma casa nossa sobre o nosso ponto comercial, no Maracanaú. Coisa que nunca aconteceu, pois tivemos que vender os tijolos e acabamos vindo para Pernambuco.

Pois se a mãe do cara falou pro seu filho, que eu não presto para ser seu amigo, que não sou uma boa influência, eu simplemsnete analisei que realmente não tolero "gentalha" perto de mim.

Sabe quando você chega numa situação de ver a pessoa e mudar de calçada: cheguei neste ponto. E faço novamente quando preciso.

Na casa do Rafael, não tinha praticamente nada arumado. Era uma desorganização só de livros didáticos empilhados pela sala. Seu pai, na época, era professor, e de alguma forma, nos ajudou nos períodos de aquisição de livros pros meus estudos.

Mas não nego que sabía que ele tinha inveja de mim. Sabía que eu ganhava brinquedos, principalmente colecionava carrinhos de ficção. Foi o que ele começou a fazer: colecionar carrinhos de ficção. E toda vida, ele aparecia com um carrinho novo, e até repetido. ele sabía que eu tinha tudo que os pais dele não poderiam dar. Como sempre, fui muito invejado. Mas que culpa tenho eu se fui criado assim? Que se danem os invejosos...

Mas outr coisa eu tambe´m tinha inveja dele: de vê-lo sempre passar de ano, principalmente na 5ª-série. Sem querer, ouvi uma conversa entre meu tio, Danilo e ele, conversando sobre notas. Aquilo me irritava, porque eu sabía que não tava tão bom assim. E ele foi passando, e eu ficando, até o episódio que tive que trocar de colégio, em 1996.

E hoje, só hoje soube do que aconteceu com sua mãe. Não sei se ela ainda está internada como louca, e nem sei como foi sua internação. Mas foi bom saber que não precisei sujar minhas mãos com nada pra me sentir vingado.

E eu nem sequer desejei mal à eles. Mas se o destino fez a sua parte, fazer o que mais? Lamentar?! Não lamento pelo fracasso de quem me excluiu de sua vida. Agora, fodam-se.

Mas bem que eu queria ter testemunhado a cena... isto é, fiquei imaginando aqui uma cena, meio que cinematográfica: a mulher sendo conduzida por enferemeiros à uma ambulância, amarrada numa camisa de força e todos os atuais condôminos da época, que em algum dia, votaram para que a Srª. Aparecida algum dia, fosse eleita síndica de um condomínio de 128 apartamentos, tendo que administrar tudo? Esta responsabilidade não serve para loucos. Mas loucos foram aqueles que votaram nesta Srª.

Bom, agora sim, depois desta história, mais um alívio. Fomos humilhados por esta Srª. então, nada mais justo que ela pague o preço que merece. E se este preço foi este, que Deus lhe guarde num bom lugar.



O SESC Iparana citado nesta história, é o mesmo local onde Netinho fez um show junto com Luíz Caldas, no dia 15 de julho de 2006. Por causa do conto acima, eu falei pra mim, que nunca mais pisaria naquele local, que afinal, foi onde praticamente tudo se oficializou.

Me lembro que esta Raquel, nem ficou uma semana toda hospedada. Ela voltou pra casa, pois iria sair no bloco Evabary, puxada por Netinho, no Fortal de 1994.

E como "voava" nestes assunto de Fortal, blocos naquela época, fui perguntado que bloco eu saíria no Fortal.

Sem muito que escolher, pois ainda estava semeando aí o lado fã de Netinho, falei que seria o Bloco Evabary, até porque, nesta época, este nome já me chamava bastante atenção, mas tinha a visão de Netinho, como tinha a visão entre todos: nada em especial.

Pra mim, Chiclete, Olodum, eram os que mais me chamavam atenção. Mas desde maio de 1994, Netinho começava a despertar uma atenção, depois de uma nota dita numa rádio de Fortaleza, de que ele estaria com Aids, assunto muito do falso. Mais falso que essa família que acabo de detonar neste post.

A vida seguiu. Anos se passaram. Hoje moro em Pernambuco, e eles... onde eles estão? Estaguinados no Ceará.

E que venham mais aventuras e histórias pela frente. Tudo é experiência, na dor ou na saúde, tudo aqui é passageiro.

Eu posso não falar tudo na hora. Vou acumulando toda a dor no peito, até descobrir um ponto fraco pra detonar quem me detona. Por isso que digo: Não façam nada de ruim comigo, pois se fizerem, terei o maior prazer em ver ou saber da sua decadência. E não é preciso erguer minhas mãos. O destino nos surpreende dia a dia, pro bem ou pro mal, mas surpreende.

"Os piores venenos poderão está escondidos nas mais belas flores. Muito cuidado com elas, para não se machucarem infinitamente".

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