quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Solidário uma ova... Mas depende do grau de precisão

Vou desabafar algo que pode polemizar aí as coisas, mas esta é a minha opinião.

Tem coisa pior que tocarem em sua campainha - casa ou trabalho - que quando você abre a porta, pensando que é alguma visita - casual ou esperada - ou a chegada de alguma encomenda aguardada, você dá de cara com um pedinte pedindo uma ajuda? Acho que não.

Esta é uma situação muito desconfortável para a pessoa que abre o portão neste momento. Você fica com dó daquela pessoa, sem saber o que fazer. Mas no meu caso, tenho que ser duro mesmo e dizer um "NÃO", mesmo sabendo que poderia ser eu naquela situação.

Pior ainda se o pedinte é jovem. E se tiver fedendo à cachaça? Este é um "NÃOZÃO" mesmo, sob o perigo de ser expulso da calçada daqui de casa à vassouradas.

Já pedi para meu pai por uma câmera, que fique filmando a área dos portões. Caso toquem a campainha, eu vejo quem é através de um monitor, sem ter que deixar de fazer minhas coisas e me deparar com um pedinte no portão.

Simplesmente meu pai fala: "Vá lá no portão, olha no olho mágico, pergunta quem é e não abre". Como assim? Tá louco?! Depois que faço barulho pra abrir porta, o portão interno - que entrega por causa do som que emite ao mexê-lo - o jeito é ter que enfretar a pesoa e dizer mais outro "NÃO TEM".

Houve um desses casos, que um rapaz, jovem, tocou na campainha, e pediu "uma ajuda". Eu falei que não tinha no momento - desculpa pra botar pra correr - e até porque eu não ia dar nada mesmo pra ele. Só que parece que ele se esqueceu de tomar um semacol e soltou:

- Vocês não comem aí não, é?

Eu fiquei com uma ira...

- Porra, agora deu... Já falei que não tem, e agora é que não terá mesmo, e mal tem é pra mim. quanto mais ficar dando pra um desconhecido filho da mãe.

Porra, agora aqui em casa é casa de caridade, onde todos acham que somos obrigados em dá comida? Vá procurar nos órgãos competentes. Se não tem emprego, trabalho é que não falta.

Aqui em casa, meus pais sabem quais são a minha opinião de "ajudar" este povo. Não somos milionários. Não moramos numa mansão com piscina.

Só por causa disso, quando fico só em casa, eu já nem atendo mais o portão. Isso atrapalha nas vezes que realmente é uma chamada pra valer, do tipo: uma visita, uma encomenda que chega...

Eu não sei quem é aquele pedinte. Não sei se é de boa ou má intenção, e tenho medo que em num desses atendimentos, eu sofra algum tipo de violência, assalto ou afins.

Meu pai fala que tem que ser solidário. Mas respondo que comigo, solidário é uma ova... Mas depende do grau de precisão. Não sou um "Criança Esperança". Minha mãe tem pena, mas eu sempre digo à ela que quem tem pena é ave. Ela costuma doar algum alimento, mas sempre que alguém sabe que há quem doe, elas sempre retornarão à pedir no mesmo lugar sempre. e é o que anda acontecendo.

Só por causa desses detalhes é que não sinto mais prazer em ficar em casa, quando estou só.

Se não fosse esta lei de "Porte Ilegal de Armas", eu já teria a minha. e quem insistisse em perguntar se não temos nada pra comer aqui em casa, com intuito de querer receber algo, levava era bala, mas de fertim.

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