domingo, 19 de setembro de 2010

8 anos que fiz meu exame de motorista: 19 de setembro de 2002.

Hoje faz 8 anos que fiz o meu exame de direção, no Detran da Maraponga, Fortaleza/CE.

Naquela ocasião, o aluno ainda tinha que passar pela prova de fogo: dirigir em pleno trânsito real, o que depois, teve que ser abolido, até por segurança de todos.

Vou falar resumidamente de todo este processo, resumidamente. A ilustração, editei pra evitar que os números dos meus documentos fiquem expostos.

Tudo começou em meados de julho de 2002. Estava ancioso e também um pouco apreensivo, porque na época, ainda estava com receio de entrar numa sala de aula, e que neste caso, seria improvável que não deixasse de entrar em algumas.

No dia 25 de julho daquele ano, numa 5ª-feira, fomos encaminhados para o Detran, pela nossa auto-escola, para darmos início as papeladas, e pela tarde ou no dia seguinte, realizarmos os testes médicos e psicológicos.

Como já tínhamos passado a manhã toda na espera de sermos atendidos, optei por fazer os exames no dia seguinte, porque não tinha como realizar os mesmos naquela tarde daquele mesmo dia.

A "minha" auto-escola só era atendida pelo Detran, sempre às 5ª-feiras, mas decidi realizar os testes na manhã de 6ª-feria. Observando agora, não sei se com isso posssa ter influêcniado, pois se tivesse ficado direto no Detran, estaria sem alimentação alguma, como já cansado psicologicamente pela espera. Com cabeça quente e estômago vazio, a gente não raciocina. Por isso deixei pra fazer no dia seguinte.

Me lembro que quando dei a minha documentação para a balconista, a papelada do Detran, a mesma derruba um copo de coca-cola - ou era café? - sobre os meus documentos. Imagina a minha cara quando vi aquilo? Bom, não adiantava brigar pelo líquido preto derramado, pois já basta a vergonha que percebi no rosto da menina. Fiquei calado mesmo.

Se fosse uma pessoa que briga por qualquer besteira, o barraco tinha comido alí dentro. Mas não sou barraqueiro, pois acho feio quem tem este comportamento, teria sido retirado dalí. Mas que poderia ter evitado isso, poderia, como também deveria pedir uma 2ª via dos mesmos documentos, porque uma funcionária do Detran danificou o mesmo. Sorte que não foi grande coisa, mas melou.

Em março de 2005, passei por algo similar, mas com meus óculos. Mas isto é outro conto.

E nos exames psicológicos, qualquer criança era capaz de realizar, sem problemas. Mas tinha gente apanhando feio.

Já na 1ª semana de agosto de 2002, entre os dias 5 e 10, foi a minha semana de sala de aula, para aprender legislação, lógico que com o livro do motorista, de 2002.

E foi durante aquela semana que passei por uma prova de fogo: como seria a minha reação ao retornar às salas de aula, depois do estresse e do baque traumático que tive um ano atrás? Aconteceu de tudo:

No 1º dia, normal. Foi até tranquilo, pra minha surpresa. Mas no 2º dia...

Quando mais a gente reza pro dia passar rápido, parece que 5 minutos são 5 horas. Fiquei toda manhã segurando. Após a aula, fui visitar minha prima no trabalho dela. Visitar amigos - os especiais, lógico - e parente de quem gosto muito, no trabalho deles, é normal comigo. É um prazer poder fazer essas surpresas. Mas quem foi surpreendido foi ela, pois a minha prima não estava na loja, e eu, precisando ir urgente visitar um banheiro.

Foi quando a sua colega ligou pra Eliane e ela veio me recepcionar em sua casa, pois sabia a rua, mas não a casa onde ela morava. Só foi mesmo tirar a roupa, entra no banheiro e sentar no vaso. Desceu tudo o que tinha que descer. E cá pra mim, aquilo foi psicológico, porque estava em uma sala de aula, além de ter um cara que fisicamente lembrava muito um conhecido meu que estudava comigo no Colégio Batista.

Não comi nada estranho ou fora de casa que possa ter me levado à uma avecuação daquelas. Só podia ter sido sintomas do trauma.

Depois, tomei um banho, almocei com minha prima e ficamos deitados na mesma cama, recordando o passado, enquanto esperava meu pai vir me pegar.

E por falar nesta prima, já tive uma decepção muito grande com ela, em 1993. Ela morava na minha casa, na 1ª metade daquele ano, mas no 2º simestre, ela foi morar com um irmão dela. Fiquei muito chateado, porque criei uma expectativa que ela voltaria de suas férias escolares pra minha casa e não voltou. Mas no final daquele ano, fiz as pazes com ela.

No 3º dia de aula, também nada de errado me ocorreu, mas no 4º e penúltimo dia de curso de legislação...

Era uma aula de vídeo: ou seja, nos mostraram vídeos sobre trânsito. Mas quem disse que eu consguia olha para TV? Pense num torcicólo. Conseguia virar a cabeça para o lado oposto de onde a TV estava. Era mais fácil olhar pra rua, do quê pro lado da TV. Mas como tinha que prestar atenção no conteúdo do vídeo, o jeito era me virar com o corpo inteiro pra direita.

E durante toda aquela semana inteira, eu ia sempre pra loja da minha prima Eliane, de onde meu pai iria sempre me buscar.

No último dia, fizemos uma prova simulado. E também me ocorreu um certo mal-estar.

Como era uma prova, mesmo que simulada do Detran, tive febre, e ainda por cima, acabei tendo que repetir o simulado, porque não obtive nota superior à 70%. Ou seja, como nos tempos do colégio, o "burro" aqui ficou em recuperação. Fiz esta "recuperação" no dia seguinte e passei satisfatóriamente.

Como falei acima, tudo realizado no Detran, na "minha" auto-escola, era sempre nas 5ª-feiras. O meu exame de legislação foi no dia 16 de agosto, 4 dias após o meu aniversário de 20 anos.

A promoção da auto-escola era que o aluno atingisse 100% na prova oficial de legislação do Detran, isto é, nota 10, ganhava as 15h/aulas de direção. Infelizmente errei 4.

Detran de Maraponga, em Fortaleza, Ceará.

Fiz as 15h, mais algum tempo extra. Fiz o meu exame de direção no dia 19 de setembro de 2002, no espaço de exames no Detran da Maraponga. Acho que fui o último a ser examinado, da minha turma, pois só peguei no carro, lá pelas 16h. E a sensação de ouvir do instrutor do Detran que estava passado, não tem preço: "Daqui à x dias, você pode vir pegar sua habilitação".

Fui na manhã do dia "X", mas o mesmo não estava disponível para a entrega. A anciedade de ter a minha CNH em mãos era tão grande, que não sei se voltei pela tarde ou fui no dia seguinte resgatá-la, mas quando a vi em minhas mãos, foi como se eu tivesse recebeido um prêmio, o que por sinal, foi e me custou 9kg.

Saibam que quando comecei todo este precesso de tirar a habilitação, eu pesava mais de 58kg, isso com pouca roupa. No final de tudo, com a CNH nas mãos, eu já pesava 49kg. Ao menos, perdi 9 kg, mas tirei a minha habilitação de 1ª vez. Depois, não recuperei mais o peso que estava, até algumas semanas atrás, quando estava com 57kg, mas depois de uma decepção, perdi 4kg.

Mas durante todo o processo, naqueles dois meses, eu comprei o CD "Rita Lee - novelas", onde uma das músicas daquela seleção, marcou-me. Sempre que escuto a música "Mon Namour", me recordo de tudo. E olha, sinto falta de passar por aqueles desavios.

Acho que vou mudar a minha categoria de "B" pra "D".

Mas enquanto esta mudança não chega, vamos ouvir a canção que foi o meu tema naquele preíodo?

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Agora, estou com a 2ª habilitação, já atualizada para Penambuco até 2012. Mas quem diz que eu dirijo muito? A última vez que posso dizer que dirigi pra valer, foi no final de 2007, quando a CNH do meu pai venceu, onde levei o carro pra Recife e pra Bezerros. Mas preciso mesmo é voltar À excercer a minha função de motorista.

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