domingo, 12 de setembro de 2010

Doidos de Sacolas

Neste domingo, fiz duas caminhadas pelas ruas de Carpina. Na verdade, a minha intenção era me encontrar com o FDP do tal Fernando, mencionado num post abaixo.

Antes de seguir para o centro, fui dá um volta pelo calçadão. Abortei a caminhanda e voltei, porque surgiu um senhor, cheio de sacolas na cabeça, que se dirigiu à um portão de uma casa, como se fosse pedir ajuda. Voltei pra ele não me encarar. Foi quando mais à frente, apareceu uma mulher, também com sacola, falando os mais impublicáveis palavrões do mundo: "Ah, que no cú não sei de quem... Que no cú do mundo.. Que no cú do governo....", e ponha cú no que a mulher falava.

Depois, fui rumo ao centro. Caminhei por algumas praças e na volta, ao atravessar uma rua com certa movimentação de veículos, avisto uma mulher, também com uma sacola nas mãos, dançando sem música e sozinha, como se estivesse bêbada.

Como ela estava no sentido sul/norte, esperei ela tomar o seu rumo. Achei que ela iria para o lado da torre da Oi, mas pegou a mesma avenida que eu pegaria. Incomodado, dei meia volta e fui pela rua do trilho, com medo dela pegar um outro acesso mais à frente, rumo ao trilho.

Voltando à AV. das Tamarinas, achei que ela tinha pego a rua que leva à um shoppingzinho ou que tenha ficado pelos bares lá pra trás. Que nada. Quando estou na calçada de uma escola, a avisto na esquina, e de quebra, cruzo com o senhor das sacolas que me fez abortar a minha caminhada inicial, quando o vi seguindo para o portão de uma casa.

Pela 2ª vez pra cada, dou meia volta e procuro uma outra forma de voltar pra casa. E ainda fiquei com medo de ver a doida bêbada, caminhando pela rua da minha casa.

Depois de tantos desvios, consigo chegar em casa tranquilo.

Pela tarde, fiz uma 2ª caminhada, também com um intuito de ver se conseguia me encontrar com o Fernando. Bom, o encontrei, mas ele me ignorou. E como o conheço, Fernando é meio perturbado da cabeça. E ele transportava também uma sacola.

Como é que uma pessoa pode ser tão duas caras como ele é. Isso é o que Fernando é. Parecia outra pessoa. só faltava ele ter um irmão gêmeo e nunca me contou. Foi estranho ver aquilo. O cara todo no paletó, talvez vindo de um culto - sim, sei que "cu-lto" é este - e me ignorar daquela forma. A mesma sensação que senti no Twitter, senti com a reação do Fernando. (O segundo post dedicado à ele, está aí abaixo).

Depois disso, já voltando pra casa, cruzo com outra doida, também com uma sacola na cabeça: "Pera aí, cruzei com 5 doidos num dia só? Assim quem vai ficar doido sou eu, rsrsrs".

Sim. Até pensei no meu comportamento desta noite. Tive uma certa crise de estresse, onde além de ter tido uma certa tremedeira no corpo, saí esmurrando tudo próximo de mim, como até pesadas dei na parede. Ontem a noite era puro estresse em acúmulo. Acordei com cara de poucas falas. Acordei bem irritado.

E observando essas duas caminahdas de hoje, cheguei à um conclusão de o quanto eu estou errado nuns assuntos aí, em ficar repetidamente comentando e que estava indo para este lado. Ninguém sabe e ninguém precisa saber. Meus comentários aqui nem chegam aos pés da minha reação que escrevi no meu PC. Bom, aí já não comento o que escrevi e que não está publicável. Vou dar uma de "Gerson (Passione)" agora e sem insistência em querer saber.

Fiquei tentando analisar, o que a vida fez com àquelas pessoas. O Fernando, conheço um pouco da vida dele ser daquele jeito, e sei que foi sofrida. Mas isso não explica o fato do seu comprtamento comigo hoje. Mas os desconhecido? Porque daquele comportamento? No que eles sofreram?

Sabe, tenho medo é disso quando me envolvo demais com as pessoas. Tenho medo de gostar muito de alguém, mais além do permitido e depois, e sempre me acontece, vem uma certa desilusão. Tenho medo que com isso, possa me levar à ficar numa pessoa descontroladamente paranóica.

Eu não quero ser mais um desses doidos de sacolas que cruzamos pelas ruas da vida. O que pode ter acontecido, foi sim, um descontrole da minha parte em cobrar algo e ter sido erroneamente interpretado. Do mesmo jeito que alguém se sinta cobrado, saiba que me estresso quando sou excessivamente cobrado e me calo no assunto.

Como fico observando nessas redes sociais, como tem gente que cobra insistentemente para que Netinho deixe um recado pra ela no Twitter. E pra quem ainda não sabe, há 4 anos venho observando o comportamento das pessoas no seu blog. E de lá, tirava algumas conclusões. Tirava, porque hoje em dia, quase não leio mais as mensagens escritas pra ele como lia antes.

E por falar em cobrança, havia em meu Orkut, uma fulana, que insistentemente e diariamente, deixa o seu endereço no MSN nas comundades relacionadas à Netinho. Enquanto ela estava em meu orkut, ela me cobrava para que falasse com ela com uma certa insistência, que dava vontade de pedir para que ela se retirasse do meu Orkut. Falar o quê, se não tinha assunto? Bom, não pedi, mas ela se retirou. E nunca a incluí no meu MSN, pois se ela insiste em divulgar o seu MSN nessas comunidades, imagine como ela é no MSN? É daquelas de bloquear por justa causa.

Voltando ao tema, hoje foi um domingo meio doido. Carpina, não tem nada de distração. Dentro ou fora de casa, é tudo a mesma coisa. Só resta mesmo é caminhar.

Eu não tenho amigos por aqui, pois todos meus amigos moram longe. Insisto neste tema. Vou comentar depois o que me aconteceu em 2003, que achei gravíssimo o que fizeram comigo e foi um grupo de pessoas. É uma história longa. O começo desta história tem morte, mas é assunto pra outro post, quando meus dedos deixarem de doer um pouco.

Caminhando, a gente ver cada coisa, que nos fazem pensar muito nas nossas reações. Não tem que só caminhar. Tem que observar e analisar suas conclusões. Ver aqueles 5 doidos de sacola, só me fez perceber que eu poderia ser o sexto. Então, é bom parar com essas paranóias que não leva ninguém à lugar nenhum de futuro.

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