quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Trens de volta, já!!!

Ontem, foi a 1ª vez que não fui à Recife de carro. O meu passeio ficou entre os ônibus de metrôs, o que de certa forma, precisava andar um pouco em cada um desses veículos.

Tirando os ônibus de viagem interestadual, a última vez que andei de ônibus, foi no início de agosto de 2007, quando vinha com meu pai, de uma viagem de Fortaleza. Descemos na rodoviária de Recife, e nela mesma, pegamos um outro ônibus para Carpina. Depois daquele dia, nunca mais andei de ônibus, até o dia de ontem. Nem quando estive lá em Fortaleza, outras vezes após aquela viagem, andei nos coletivos de lá.

Apesar de que andar em ônibus metropolitano, é um pé no saco, principalmente nos horários de pico, as vezes sinto falta, mas claro que nos horários de movimentação considerável de passageiros.

Por isso que sempre achei que andar de ônibus entre os horários de 8h:30, 10h e/ou de 15h, 16h, considero os melhores horários, mesmo que no horário da tarde, a movimentação de passageiros já sejam maior.

E ontem, fiz outras "estreias" em relação ao transporte pernambucano. Nunca tinha usado o metrô à partir da estação de Camaragibe, como realizar uma integração com os ônibus da SEI, através do terminal daquela região, como também, ter usado a linha Camaragibe - Tiúma.

A empresa mais fácil de ser usada por mim, é a 1002, já que ela é para os lados de onde moro.

A outra "estreia" ficou por conta de usar o metrô, também pela 1ª vez, partindo da estação "Joana Bezera", até a estação "Tancredo Neves", que fica debaixo do viaduto ao lado de uma loja do Carrefour, onde sempre almoçamos. Meu pai teve que ir deixar uma encomenda naquela região, e como fico "estudando" muito os mapas pelo Google Earth/Maps, já tinha uma noção de onde desceríamos. Aliás, fui mais pra guiá-lo, e até pra conhecer melhor o trajeto, para quando me for preciso usar outras vezes.

Depois da passagem pelo Carrefour, na volta, queria era ter ido lá no centro: afinal, já se passaram 3 meses e meio, ou seja: já tenho mais de 106 dias que não dou minhas caras numa loja "Marisa", lá no centro. Mas minha mãe não autorizou que fosse ao centro.

E agora em outubro é que não trei tempo mesmo. E esses 106 dias não se encerrarão tão cedo. Afinal, minha mãe viajará para Fortaleza, e ficarei auxiliando meu pai nos trabalhos, e na semana do seu retorno, já viajo com ela para Maceió e assim que voltar de Maceió, já viajo com meu pai para Fortaleza. Quero aproveitar o 13 de novembro, lá em Sobral. E se der tudo certo, pode ser que viage mais uma vez, com minha mãe, para Aracaju, pois ela quer fazer uns trabalhos na capital de Sergipe. E depois de toda esta maratona, não tem como ficar indo à "Marisa" no período natalino. Portanto, visitinhas agora só lá para janeiro.



Bom, fiz um arrodeio aí com um breve resumo acima, mas na verdade, queria pegar uma das citações do bloco anterior para comentar algo que me deixa intrigado: "Porque os trens não voltam à servir as pessoas?"

Enquanto há várias capitais mudando o seu sistema ferroviário, trocando os trens à diesel e implantando os metrôs, porque os governantes não aproveitam e reativam os serviços de transportes ferroviários para passageiros, desde a última estação do metrô e seguindo para cidades do interior, dadno uma segunda opção de transportes coletivos para a população que só depende de ônibus para se locomoerem de sua cidade para a capital.

Nossa, como facilitaria a nossa vida. Foi o que sempre pensei como fiquei pensando em todo o meu passeio de ontem: "Nossa, como seria mais fácil se existissem ainda a assistência de trens intermunicipais de passageiros e evitar certos incomodos que nos ônibus sempre ocorrem".

Não que nos trens não ocorra esses incomodos, porque ontem mesmo, no metrô, entrou um senhor pedindo uma ajuda de 5, 10 centavos... pra tomar de cachaça depois que deixasse o trem, mas diferentemente numa rodovia, seria muito difícil que acontecesse engarrafamentos nos trilhos.

O trem e/ou metrô é mais rápido. Sabe o que a gente fará agora quando precisarmos de fazer algo em Recife e não pudermos contar com o auxílio do carro, como foi neste nosso caso, pois o nosso veículo estava na oficina, pra restaurar parte de sua pintira que ficou opaca: Pegaremos o ônibus até a estação do metrô de Camaragibe (R$: 4,20, a passagem). De lá, pegaremos o metrô (R$: 1,20) até o centro. E olhando, o resultado final sai mais em conta, pois todo o percurso foi realizado por R$: 5,40, dos quase mais ou menos R$: 6,00 se fôssemos para o mesmo ponto, no ônibus.

Pegando o metrô, o percurso praticamente é acelerado, pois de Camaragibe até chegar à Av. Dantas Barreto, além de ter um pouquinho mais de chão pra percorrer, ainda tem que enfrentar os engarrafamentos que irão surgir. Enquanto perdemos o tempo com o ônibus, ganhamos com o trem, além de ter as passagens mais baratas e mais conforto.

Um passeio de metrô, pelo Recife.


Só digo uma coisa: eles precisam voltar à servir as cidades do interior, rumo às capitais. Não falo somente do metrô, mas do trem à diesel de passageiro em sí.

Ah, se tivesse trem de pasageiro servindo a cidade de Carpina, por exemplo, evitaria certos estresses com o ônibus.

Sou afixionado por trens. Adoro ficar vendo vídeos de Ferreomodelismo, aquelas maquetes de trens elétricos de brinquedo, que há lá no Youtube.

Trens abandonados na antiga estação ferroviária
no centro de Recife.
Infelizmente, este meio de transporte acabou sendo abandonado. Várias oficinas ferroviárias, repletas de trens se deteriorando com o tempo, ao invés de estarem sendo útil à população. Linhas ferroviárias desativadas, um exemplo: Jaboatão dos Guararapes à Caruaru, tnato para passageiros como para cargas..

Não falando para o trem ser concorrente dos ônibus, mas aliando-se à eles. A atenção só está mais voltadas ao transporte de cargas: minérios, combustível ou outro material líquido inflamável, detrne outras espécies de materiais

Imagine aí, quantos ônibus serão preciso para transportar o mesmo números de passageiros, numa composição ferroviarias com 4, 6 ou 12 carros: vagões?

TRENS DE VOLTA, JÁ!!!

 Novos vagões que estao servindo, com mais conforto,
os usuários do trecho Fortaleza - Caucaia.
E por falar em conforto, lendo o jornal "Diario do Nordeste" de ontem, soube que duas composições dos trens de Fortaleza, que fazem o trajeto Fortaleza - Caucaia, receberam 4 vagões reformados. Além de acentos mais confortáveis, que lembram ao do metrô, ganharam novas janelas, nova iluminação interna, sistema de ar refrigerado e material de fibra, o mesmo usado na estrutura dos ônibus, que são mais leves.




Fiquei até curioso em ver como ficou esses vagões reformados, pois eu sei da sucata que estão aqueles vagões. tem que ser assim: pegar esses vagões que estão inutiliados, sucateados e reformar. ao invés de desviarem o dinheiro da passagem que o povo paga para usar os trens, o mesmo deveria servir para a manutenção, que é o lógico.

Foi a falta desta manutenção, que o estágios dos trens chegaram onde estão: cheios de ferrugens. e como comentou uma das passageiras entrevistadas, a mudança foi muito boa, só falta agora é manter os vagões reformados longe do vandalismo.

E depois que o metrô de Fortaleza estiver funcionando, o que será dos trens à diesel de passageiros: ficarão  encostados nas estações, se deteriorando ao relento, ao tempo? Quando esta primeira parte do metrô, Fortaleza - Vila das Flores ficar pronta, porque não reutilizam o trajeto, por exemplo, Vila das Flores - Baturité, lógico, após um banho de reformas nos trens?

Aí, de Baturité, teria um outro trem, que se direcionasse à Quixadá ou à Canindé, por exemplo. E onde nunca existiu linha férrea, implantassem uma. E as já existentes, reativassem.

Os trens tem muito mais histórias que os veículos rodoviários. Os trens foram que presenciaram e ajudaram o crescimento deste país. Foram os trens que mais serviam as pessoas do século XIX, pois mal exisitam carros e estradas, muito menos aviões. Foram os trens que enfim, separavam e juntavam as pessoas. E foram eles, que mais se foram uteis, que estão aí, esquecidos ao tempo.

Cadê se na Europa é assim? E nos EUA é assim. Lá eles tem dinheiro para manter, mas porque aqui no Brasil, não?

Gente, de vez em quando, fico no Google Earth/Maps, olhando a malha ferroviária das cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. É impressionante o tamanho dos trajetos e como lá se anda. Nós daqui ndo Nordeste, Pernambuco, Ceará, por exemplo, não andamos é nada.

Uma pessoa que mora em Ribeirão Pires e trabalha em Oscasco ou um alguém de more em Mogi das Cruzes de trabalha em Grajaú ou virce-versa, e que usam diariamente os trens paulistanos sabem o que estou me referindo.

Quem sabe, o retorno dos trens de passageiros, não diminuam a grande massa dos carros nas ruas? Não é incentivar o aumento das frotas e mais o uso dos coletivos rodoviários: é a volta de utilização dos trens nas grandes cidades e a ampliação dos serviços e trajetos dos mesmos em direção as cidades do interior nos estados e porque não entre as capitais, como o trem-bala, entre o Rio de Janeiro e São Paulo/Campinas?

Estou aqui na torcida para que algum dia, os nossos trens deixem de ser trens-fantasmas para serem trens de gente.

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