Meu oftalmologista quase quebra meus óculos.

Em março de 2005, fui fazer uma revisão da minha visão com o meu antigo oftalmologista, desde meus tempos de criança. Ele já era responsável pela assistência de visão dos meus pais.

Pois bem, fiz a minha consulta, que constatou que o meu grau do olho direito havia aumentado 1 grau, enquanto o esquerdo só aumentou meio, dos 4 graus que já tinha.

Infelismente, acabei nem trocando meus óculos, que continuam sendo os mesmos desde 2001. Mas naquela ocasião havia um porém: o meu óculos que vinha usando desde 1998, ele tinha uma mania de desenrosca o parafuso. Já cansei em inúmeras vezes, ter que apertá-lo como muitas outras fiquei em situação de risco, por conta do mesmo acabar se abrindo e possívelmente, perder o parafuso.

Enquanto estava lá na sala de exame, o próprio méidco pegou meu óculos e acho que foi limpá-lo. Sabe quando nos dá aquele uma coisa e a gente solta o objeto das nossas mãos? Só escutei foi algo caíndo, e eram meus óculos, de lentes importadas, que foi pago uns R$: 1.200 em 2001.

Mas porque tão caro?: Porque meus graus são altos e em lentes nacionais, ficaria "fundos de garrafas", motivo de piadas de quem não usam óculos. E com lentes internacionais, fazem com os mesmos graus, só que com estrutura mais fina e leve.

Imagina se a lente tivesse quebrado logo pelas mãos do meu oftalmologista: Por direito, quem quebrou, paga. Infelizmente, pra mim, e felizmente, pra ele, não quebrou. Até me lembrei do dia em que uma atendende no Detran derrabou bebida em cima dos meus documentos, por descuido dela.

Acabei não fazendo um novo óculos em 2005. Percebo que já estou precisando trocar as lentes.

Na verdade, eu era pra usar óculos desde criança, mas tinha muita vergonha de usá-los. Além de achá-los completamentes horríveis as armações, eu não gostava do resultado que via no espelho. Cheguei À fazer dois de graus, mas raramente os usava. O que uso atual, é o 4º que possuo, mas os dois primeiros, foi um dilema.

Entre final de maio e início de junho de 1998, assistindo a novela "Era Uma Vez...", das 18h que era exibida naquela época, percebi que não dava mais para ler as palavras escritas na TV. Foi quando percebi na necessidade de que chegou a hora de se usar óculos.

Se a falta deles possa ter sido uma das causas de muitas reprovações escolares, com o uso dos óculos não mudou muita coisa. Na verdade, cada ano era pior, mas não era culpa dos óculos. É que sou burro mesmo.

Em novembro, irei para Fortaleza, e vou marcar uma consulta com este oftalmologista, pois assim que retornar, preciso atualizar as lentes. Só que farei dois óculos, sendo que um, usarei a armação atual e ficará como um reserva. Também queria fazer lentes de graus com lentes escuras, pois não tenho como proteger minha visão do excesso de luminosidade.

Mas com óculos, me perdoe, não gosto de tirar fotos. Odeio tirar fotos de óculos, pois além de ficar feio, ainda tem o reflexo do flash nas lentes.

Infelizmente, para eu dirigir, preciso do uso de lentes corretivas. Se for pego sem elas, levo uma multa. Aliás, não só pra dirigir como até pra andar, o uso do óculos é obrigatório, além de ficar marcando a minha cara com pequenas lesões. Meu óculos é até empenado de própósito, pois sempre que corrigem, acabo tendo lesões no rosto, como me aconteceu entre julho à setembro de 2005.